Condição caracterizada por suor excessivo, pode passar de pais para filhos, mas ciência ainda não apresenta ligação concreta. Outros fatores estão ligados ao aparecimento da enfermidade
Para melhorar a condição de vida desse público, há estudos que visam descobrir a causa da hiperidrose. Apesar de ainda não haver uma definição clara, há fortes indícios de correlação genética, uma vez que praticamente metade dos pacientes diagnosticados tem familiares de primeiro grau com o mesmo quadro. Sendo assim, estudos recentes vêm tentando demonstrar essa possível ligação genética, mas ainda não podemos confirmar que essa é uma condição genética.
Além disso, pesquisadores analisam a ligação da hiperidrose com outras doenças também, como infecções, transtornos neurológicos ou metabólicos, neoplasias, lesões de medula espinhal, ansiedade e estresse.
Vale ressaltar que o suor aumentado em situações de adrenalina ou realização de esforço físico não é considerado hiperidrose. Essa se refere ao suor que ultrapassa a necessidade fisiológica de regulação da temperatura e não tem motivo aparente, ou seja, o indivíduo pode começar a suar bastante enquanto lê um livro, por exemplo.
É importante lembrar que o paciente não precisa conviver com esse constrangimento, pois a hiperidrose tem tratamento. Alguns casos têm indicação de terapia tópica, enquanto outros demandam procedimento cirúrgico. Então, se você se identificou com essas condições, agende uma consulta e conte comigo, afinal, é o cirurgião torácico quem realiza esse tipo de cirurgia.