Tabagistas e ex-fumantes compõem público-alvo. Exame deve ser prescrito de forma individualizada e reduz riscos de morte provocada pela doença
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são diagnosticados cerca de 30 mil novos casos de câncer de pulmão por ano, no Brasil. Desses, entre 60 e 80% serão descobertos em estádios localmente avançados ou metastáticos. Isso ocorre porque essa neoplasia não apresenta sintomas em estágios iniciais e os primeiros sinais podem ser confundidos com outras doenças, como pneumonia e enfisema pulmonar, por exemplo.
Diante disso e por ser considerado comum na população adulta, recomenda-se o rastreamento do câncer de pulmão para indivíduos assintomáticos e considerados de alto risco para a doença. Dessa forma, o diagnóstico é feito de forma precoce e, consequentemente, as chances de cura aumentam.
Mas, afinal, quem são essas pessoas? Entre outros, a American Cancer Society considera os seguintes fatores de risco:
. Tabagismo;
. Fumante passivo;
. Poluição atmosférica;
. Histórico familiar.
Caso o indivíduo se encaixe em um desses critérios, recomenda-se que faça uma consulta anual com um cirurgião torácico, a fim de avaliar a necessidade de se submeter a um exame de rastreio, realizado a partir de tomografia computadorizada de baixa dose de radiação. Apesar de pouco agressiva, essa ferramenta pode identificar lesões pulmonares com possibilidade de se transformar em câncer.
Tão importante quanto acompanhamento de rotina constante é parar de fumar, independentemente da idade, pois essa decisão reduz significativamente o risco de morte por câncer de pulmão e por outras doenças cardiorrespiratórias. Procure um cirurgião torácico de sua confiança e cuide de sua saúde!