No final do século XX, doença se tornou uma das principais causas de mortes evitáveis, no mundo. Para próximo ano, no Brasil, são esperados mais de 32 mil novos diagnósticos
O tabagismo é o principal fator de risco do câncer de pulmão, doença que deve acometer mais de 32 mil brasileiros, em 2023, de acordo com estimativa do Instituo Nacional de Câncer (INCA). Isso equivale a quase 90 novos diagnósticos por dia. No estudo “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil”, a instituição prevê mais de 704 mil casos de câncer, no país. Desses, 4,6% serão de neoplasia maligna do pulmão.
Como o tabaco e seus derivados estão presentes em aproximadamente 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão, no final do século XX, se tornou uma das principais causas de mortes evitáveis do mundo. O que chama a atenção é que, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), apenas 16% dos cânceres de pulmão são diagnosticados em estágio inicial, para o qual a taxa de sobrevida de cinco anos é de 56%; quando avançado, esse número cai para 15% em homens e 21% em mulheres.
Apesar de ainda altos, os números de mortalidade vêm diminuindo desde meados de 1980 entre o público masculino, enquanto o feminino notou redução no início dos anos 2000. Nesse contexto, devemos trabalhar muito o fator de prevenção ao câncer de pulmão, uma vez que, de acordo com o MS, perdemos 28.620 pessoas, em 2020, para esse tipo de neoplasia maligna – o que corresponde a quase 80 mortes por dia.
Há outros fatores de risco para o câncer de pulmão, como sedentarismo, obesidade, ingestão de alimentos ultraprocessados e consumo de álcool. Apesar disso, o tabagismo é, de longe, o ponto mais preocupante. Então, se você ainda é tabagista, pare o quanto antes! Se necessário, procure ajuda especializada e priorize sua saúde!